Labirinto Familiar

Era uma vez, aqui há uns anos, uma senhora de idade (A), peixeira de profissão, que arranjou um motorista (B) uns anitos mais novo...

Rapidamente o motorista, para além de a conduzir, passou a lavar as costas à referida senhora, que tinha uma filha de tenra idade (C).

Até aqui nada de especial...

Ora, A e B conceberam um rebento (um milagre, dada a avançada idade de A), a quem chamaremos D.

Entretanto C começou a crescer, chegando àquela idade em a gordura se acumula nas coxas e outras áreas, tornando-a numa pequenota jeitosa! Tal facto não passou despercebido a B, até porque, reza a lenda, C costumava enrolar-se nos mesmos lençóis que A e B, como fazia desde os tempos de criancice...

Ora... B e C conceberam um rebento, que não sendo um milagre, seria certamente condenável pela justiça dada a idade proibída de C. A esta criança caberá o nome de E.

A, aparentemente não estranhou a ocorrência, tendo até acarinhado esta nova relação, facto que atesta da liberdade sexual dos portugueses, bem para além do estereotipo nórdico! Reza também a lenda que por esta altura já A, B e C enrolavam muitos lençóis juntos, alheando-se da moral católica vigente na época. (imaginem assim uma Cinha e Pimpinha Jardim... juntas... em lençóis de Cetim preto...)

Portanto...

D e E são irmão por parte do pai.
Ao mesmo tempo D é tio de E, pois é filho de A, que é avó de E.
Ao mesmo tempo C é irmã de D, por parte de A. Ora, É irmã do irmão do próprio filho...
A é mãe de D, e avó e madrasta (por afinidade com B) do seu irmão, E.
B é pai e avô (por afinidade com A) de E.

B basicamente andou a curtir e ninguém o recriminou por isso, porque os tempos eram outros...